A pesquisa foi apresentada no Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) dos estudantes Andressa Adão Nogueira e Rene dos Santos Cunha Neto, com a coordenação da professora Priscila Reina Siliano da Silva. Para isso, foram distribuídas vinte esponjas de banho para vinte indivíduos, que as usaram durante sete dias. Após este período, as amostras foram recolhidas e realizou-se a análise bacteriológica.
Quanto às espécies das bactérias, a Serratia liquefaciens é a de maior incidência, presente em 45% das esponjas analisadas, seguida de Enterobacter aerogenes presente em 20%, Serratia marcescens em 15%, Enterobacter cloacae e Staphylococcus sp. em 10% e as demais, Hafnia alvei, Citrobacter freudii, Citrobacter diversus e Serratia sp., em 5% das amostras.
As bactérias identificadas são responsáveis por infecções urinárias, sendo algumas consideradas oportunistas. Assim, indivíduos como crianças e idosos estão mais sujeitos às infecções, por serem mais suscetíveis. Os pesquisadores relatam que os resultados obtidos, faz-se necessária a conscientização dos indivíduos quanto à utilização das esponjas de banho, já que estas servem como reservatório e veículo de transmissão de agentes infecciosos.
Para isso, as esponjas de banho devem ser utilizadas por períodos curtos, individualmente, desinfetando-as quando possível e guardando-as em local seco, a fim de evitar a proliferação das bactérias. Segundo a coordenadora, professora Priscila Reina Siliano, mediante a presença das bactérias, é necessário a utilização de agentes antibactericidas, a fim de eliminar ou reduzir a quantidade destes microorganismos. “Isso pode ser feito fervendo-a esporadicamente e seguir as recomendações do fabricante contidas na embalagem do produto”, informou.
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